“Sexta Musical” leva solidariedade e alegria a pacientes em tratamento na FCecon

sexta musical 1Com o objetivo de proporcionar um momento exclusivo de alegria e humanização para os pacientes que fazem tratamento na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) e seus acompanhantes, a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCCAM), juntamente com a Liga Amazonense Contra o Câncer (Lacc), realizaram na manhã desta sexta-feira (08/11), a “Sexta Musical”, com distribuição de fichas para o sorteio de brindes no Ambulatório do hospital.

 

De acordo com a tesoureira da Rede Feminina, Aleksandra Oliveira, a ação é um presente para todos. “Todo mês esperamos trazer cantores para levar um pouco de felicidade e animação para aqueles pacientes e acompanhantes que estão à espera de algum resultado”, afirma.

 

O repertório musical ficou por conta da cantora de MPB Fátima Silva, que inclusive já realizou mastectomia na Fundação Cecon e irá realizar no fim do mês outra cirurgia nas mamas. A artista garantiu que a música e a diversão do momento ajudam no tratamento.

 

“Hoje eu tenho o sentimento de gratidão guardado. Eu que faço tratamento de câncer de mama percebi que as pessoassexta musical 2 ficam ali tristes, ansiosas e nervosas. E eu disse, ‘Deus me deu o dom de cantar, por que não levar esse momento diferente para os acompanhantes?’. Agora eu me sinto gratificada por poder dar um pouco de alegria através da música, e mais maravilhoso ainda é ver que as pessoas interagem conosco mesmo na dificuldade. Todos esses sorrisos e brincadeiras fazem parte do tratamento, inclusive para mim”, disse a cantora, que tem 30 anos de carreira.

 

A “Sexta Musical” alegrou a acompanhante Keila Reges, que aguardava os exames do pai. “Eu achei tudo isso muito lindo, é um exemplo de superação, além de estar me sentindo bem à vontade. Eu não esperava ouvir uma boa música ao vivo logo aqui. Às vezes, os pacientes estão tão tristes e cabisbaixos que se esquecem de se divertir. Creio que as pessoas estão se sentido melhor, mesmo estando indo para o médico”, afirmou.

Texto e fotos: Rhyvia Araújo/Estagiária-FCecon