FCecon realiza mais de 193 mil exames complementares em quatro meses

A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (Susam), registrou, no primeiro quadrimestre deste ano, um aumento de aproximadamente 26,3 mil exames complementares de apoio ao diagnóstico no comparativo com igual período de 2014, um acréscimo de 15,8%. Nos quatro primeiros meses do ano passado foram realizados 166,8 mil exames. Este ano, o número subiu para 193,1 mil, uma média de 48,2 mil ao mês.

Ao todo, a unidade de saúde, referência no diagnóstico e tratamento do câncer na Amazônia Ocidental, chegou à marca de 318,8 mil procedimentos, entre ambulatoriais e hospitalares, incluindo a produção de todos os serviços ofertados, explicou o diretor-presidente da Fundação, pneumologista Edson de Oliveira Andrade.

Os exames complementares de apoio ao diagnóstico incluem procedimentos realizados no Laboratório de Análises Clínicas (sangue, fezes, urina, entre outros), no Serviço de Endoscopia (broncoscopia, endoscopia, colonoscopia, videohisteroscopia, etc), Imagenologia (raio-X, mamografia, tomografia computadorizada, etc) e Anatomia Patológica (análise de tecidos retirados via biópsia ou tratamento cirúrgico).

O primeiro deles foi responsável pelo maior número de exames em 2015: 178,7 mil, 16,6% a mais que em 2014. Na Endoscopia foram feitos 489 exames. Outros 11,6 mil foram registrados na Imagenologia e cerca de 2,2 mil, na Patologia, exame essencial para fechar o diagnóstico de câncer. “Só no Laboratório de Anatomia Patológica houve um aumento de mais de 10% na produção. Isto significa que as pessoas estão se preocupando mais em procurar o diagnóstico precoce e o tratamento da doença ainda na fase inicial, o que é importante para que se obtenha sucesso no processo como um todo”, explicou o diretor.

Segundo o chefe do Departamento de Serviços Complementares e Diagnóstico, médico radiologista Sócrates Lote, o grande número de exames é fruto de um trabalho integrado das equipes dos serviços disponíveis na Fundação, que vêm se esforçando para acompanhar a crescente demanda, oriunda não só do Amazonas, mas também de Estados e países vizinhos. “Cerca de 20% dos nossos atendimentos são voltados a pacientes do Oeste do Pará. Além deles, moradores de Roraima, Rondônia e alguns estrangeiros também buscam apoio terapêutico na unidade de saúde”, explicou.

Outros serviços

O diretor-presidente, Edson de Oliveira Andrade, destaca, ainda, que o número de cirurgias realizadas no início deste ano também foi significativo. Foram 673 no total, uma média de 42 por semana, grande parte delas complexas, e que envolveram novas técnicas com maior resolutividade e que agregaram mais qualidade de vida ao paciente.

“No contexto do tratamento, os serviços de Quimioterapia e a Radioterapia realizaram, juntos, 22.550 procedimentos. Além deles, os serviços Social, de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos, de Fisioterapia, Psicologia, Odontologia, Fonoaudiologia, UTI, Enfermagem e Urgência e Emergência, entre outros, também foram essenciais para alcançarmos o maior número de atendimentos dentro da instituição, aumentando gradativamente a oferta nas áreas mais demandadas”, ressaltou.