Governo do Amazonas reinaugura centro cirúrgico e central de material esterilizado da FCecon

Com mais de R$ 6,4 milhões em investimentos, foram reinaugurados, nesta quinta-feira (22/12), o centro cirúrgico e a Central de Material Esterilizado (CME) da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM). A readequação na estrutura permitirá um aumento de 33% no número de procedimentos a partir de 2023.

De acordo com a FCecon, os setores passaram por um processo de revitalização e modernização, com a aquisição de equipamentos modernos, reforma e adequação da estrutura física. O investimento do Governo do Estado foi de mais de R$ 236 mil, por meio do Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS), além de R$ 4,6 milhões em emendas de deputados estaduais e R$ 1,6 milhão em recursos do Governo Federal.

“Aqui fizemos cirurgias inéditas, que nunca tinham sido realizadas no Amazonas, como cirurgia de câncer de próstata, em outubro de 1995. Então, sempre que retornamos desta maneira, podendo contribuir de forma macro, nos dá muita satisfação. Vamos investir ainda mais em saúde para que a gente consiga aumentar cada vez mais a qualidade do atendimento à nossa população”, afirmou Anoar Samad, secretário de Saúde do Amazonas.

A secretária executiva do FPS, Kathelen Braz, destacou o papel social do fundo ao dar apoio para áreas prioritárias, como a saúde. Para ela, o recurso vai beneficiar tanto a vida dos pacientes quanto dos profissionais de saúde.

“O Fundo de Promoção é uma secretaria que investe os seus recursos em projetos prioritários do Governo, e a saúde sempre foi um projeto prioritário do governador Wilson Lima. Então esse é mais um investimento que a secretaria faz, que o Governo faz, para que possa melhorar não só a vida das pessoas, dos pacientes, mas também dos profissionais da área da saúde”, afirmou Kathelen.

Melhorias

O centro cirúrgico e a CME da FCecon passaram por reformas nos pisos vinílicos, repousos técnicos médico e de enfermagem, e mudança na estrutura física de paredes, o que adequou o fluxo unidirecional. Entre janeiro e novembro deste ano, o centro realizou cerca de 2.845 cirurgias em todas as áreas oncológicas.

“Isso representa o maior avanço que nós vamos ter nesses últimos 15 anos. Essas salas cirúrgicas nunca chegaram a ser reformadas, e reformamos nove salas, aumentando 50%, o que significa a possibilidade de se diminuir bastante as filas. Essa reforma representa um grande projeto que é da contenção do câncer no estado do Amazonas e, por ser uma unidade referência, isso tem um impacto muito grande”, afirmou Gerson Mourão, diretor-presidente da FCecon.

Tecnologia

A gerente do centro cirúrgico e responsável pela CME, Graça Gondim, afirmou que os dois espaços também receberam novos equipamentos, tais como focos cirúrgicos móveis e de teto com tecnologia a LED, camas fawler elétricas, cinco torres de vídeo, mesas cirúrgicas, bisturis elétricos, entre outros benefícios.

Para a CME, espaço que fornece todo o material médico hospitalar adequadamente processado e esterilizado para o hospital, Graça destaca que a central conta com duas lavadoras ultrassônicas, uma termodesinfectadora, entre outros itens que obedecem aos padrões da Agência nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Tanto o centro cirúrgico quanto a CME não atendiam às especificações da RDC (Resolução da Diretoria Colegiada). Dentro dessa readequação foram colocadas salas de convivência, confortos médicos, corredor de transporte de material sujo. A CME está com as barreiras físicas que evitam o cruzamento de pessoas e materiais sujos, evitando possíveis infecções, fora os inúmeros benefícios que os espaços conquistaram”, afirmou Graça.

Na reinauguração, o centro cirúrgico recebeu o nome do médico Frederico Lopes de Menezes Veiga, que trabalhou na unidade hospitalar de 1990 a 2009. “Doutor Fred”, como era conhecido entre os servidores, foi gerente do serviço de tumores musculoesqueléticos e fundou o serviço de ortopedia oncológica, um dos pioneiros em cirurgia de desarticulação pélvica no Amazonas.

 

TEXTO: Secom

FOTOS: Lucas Silva/Secom