FCecon realiza palestras sobre sepse e higienização

A Fundação Cecon, por meio da Comissão Controle de Infecções Hospitalares (CCIH), realizou, entre os dias 28 e 30 de setembro, cerca de 30 palestras voltadas à higienização e controle da sepse, caracterizada por graves alterações no organismo causadas por infecção. O trabalho abrangeu enfermarias compartilhadas, isolamentos, Serviço de Urgência e Emergência, entre outros setores do hospital e contou com o apoio de uma equipe multidisciplinar composta por nove profissionais.

A atividade faz parte do projeto intitulado ‘Diagnóstico e tratamento precoce da sepse na FCecon’, e alcançou mais de 280 pessoas, entre pacientes e funcionários da unidade hospitalar. Entre as dicas repassadas ao público-alvo, estiveram como higienizar da maneira correta as mãos, noções de higiene hospitalar, entre outros detalhes que podem evitar a disseminação de vírus e bactérias.

Segundo a responsável pela CCIH, enfermeira Glauciane Neves, em geral, o diagnóstico de sepse se resume a um órgão ou sistema do corpo humano, a exemplo da pneumonia, meningite, peritonite, etc, que são suficientes para causar um processo inflamatório em todo o organismo. A causa da sepse é infecciosa e, apesar de ter potencial de gravidade, inclui pacientes em diversos estágios inflamatórios.

População de risco

Prematuros, crianças abaixo de 1 ano e idosos acima de 65 anos;
Portadores de imunodeficiência por câncer, quimioterapia, uso de corticoide, doenças crônicas ou AIDS;
Usuários de álcool e drogas ilícitas;
Vítimas de traumatismos, queimaduras, acidentes automobilísticos e ferimentos por arma de fogo;
Pacientes hospitalizados que utilizam antibióticos, cateteres ou sondas.

Estadiamento

A sepse pode se manifestar de três formas progressivamente mais grave:
Sepse – existência de quadro infeccioso com repercussões inflamatórias sistêmicas;
Sepse grave – quadro de sepse com sinais de disfunção orgânica aguda, como: encefalopatia (agitação, confusão ou sonolência), queda da saturação de O2 ou oligúria;
Choque séptico – caracterizado pela hipotensão refratária à expansão volêmica. Os pacientes mais graves podem evoluir com falência de múltiplos órgãos, como: oligúria, dispneia, confusão mental ou coma, sangramentos, hipotensão arterial (choque) e morte.

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